Primeiro fim de semana na casa do namorado. Namorado novo, um mês apenas de relação. Tudo muito delicado, muito cheio de amor, muito cheio de dengo. Ah, começos de namoro… Depois de passarem uma noite fazendo vocês ‘sabem muito bem o que’, eles decidiram tirar um cochilo depois do almoço de sábado. Eis que a moça acorda com aquela vontade de ‘vocês também sabem muito bem o que’. Vai silenciosamente até o banheiro e dá fim ‘a obra de um grande cozinheiro’.
Até aqui tudo bem. Tudo normal. Sem problemas, nem contratempos. Mas a cabeça do ser humano é um mistério. A moça esta com uma vergonha da porra de dar a descarga e acordar o namorado. Ela pensou, pensou… e teve uma ideia.
As situações mais escrotas só são possíveis graças às ideias brilhantemente simples. E a moça acabara de ter a sua: mais tarde, quando ele estivesse acordado, ela iria tomar banho, entrando no banheiro antes dele e daria um jeito de dar a descarga discretamente, sem levantar suspeitas.
Acontece que a moça tem sono pesado… E óbvio que aquilo era estúpido demais pra terminar bem. Algumas horas mais tarde, ela acordou. Casa pequena, ela ouviu um som que a fez estremecer: a torneira da pia do banheiro estava aberta. Correu até lá e deu de cara com o namorado escovando os dentes, muito sossegado. O banheiro, e metade da casa, impregnado com vocês sabem qual cheiro. Ele virou pra ela e calmamente disse:
- Viu, dei descarga. Acho que você esqueceu.
Tomada de vergonha, ela sequer conseguiu falar. Ficou quieta o resto do fim de semana, e o seu intestino também.
Resultado: agora toda vez que ia à casa do namorado, ficava com prisão de ventre. Podia ser um fim de semana ou uma semana inteira.
Cocô na casa do namorado? Nunca mais.
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